Por volta do ano 3.000
a.C., um antigo faraó de nome Sesóstris repartiu o solo do Egito às margens do
rio Nilo entre seus habitantes. Uma vez por ano, na época
das cheias (junho a setembro), as águas do Nilo sobem muitos metros acima de
seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando
as águas baixava, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis,
prontas para o cultivo. Desde a Antigüidade, as águas do Nilo fertilizam os
campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale
deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia.Cada metro de terra era
precioso e tinha de ser muito bem cuidado. Sesóstris
repartiu estas preciosas terras entre uns poucos agricultores privilegiados. Todos
os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir.
Era o início da inundação, que durava até setembro. Ao avançar sobre as
margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par
marcar os limites do terreno de cada agricultor. Usavam cordas para fazer a
medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas
encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela
unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas
como estiradores de cordas.
No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida,
dificilmente cabia um número
inteiro de vezes no lados do terreno. Foi por essa razão que os
egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário. Para representarem os números fracionários,
usavam frações
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